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Menos feedback e mais conversa, menos poder e mais resultado

Quando entendermos, verdadeiramente, que relações pautadas no poder não desenvolvem ninguém, mudaremos as avaliações de performance de vez.

Gerir performance é um processo que existe para impulsionar carreiras e organizações. Não é para achar culpados, apontar erros ou para conversas sanduíches.

Gestão de performance é um processo complexo e contínuo, que precisa contar com muitas etapas, preferencialmente simples e fundamentalmente humanas.

O líder precisa estar preparado para esta árdua tarefa, pois ela não é instintiva, ela é treinável. Como não é natural e não aprendemos no berço a encarar conversas francas e corajosas, os times também precisam ser treinados para esta tarefa.

A primeira etapa da gestão de performance acontece antes da contratação, no processo seletivo. Quando se avalia o perfil do candidato, avalia-se o potencial de performance que se acredita a pessoa ter.

Inclusive, quando um candidato é aprovado, é preciso dizer para ele o motivo de tal escolha, assim como explicar o que se espera dele. Esta é a etapa um da gestão de performance!

Na sequência, observamos o dia a dia da pessoa. Seu processo de aprendizado, sua independência, sua capacidade investigativa. É o momento de avaliarmos a hipótese de potencial que desenhamos na seleção.

Novamente, a pessoa precisa saber disso, sobre como ela foi avaliada nas primeiras semanas, como se saiu no processo de inserção e adaptação.

Deste modo, essa pessoa vai gradativamente saindo do papel de aprendiz e o hábito de conversar sobre sua carreira e performance será instaurado. Constantemente revisando acordos, escutando anseios, planos, resolvendo gargalos, entregando informações e ajudando a dar sentido aos desafios do dia a dia.

Esse emaranhado de intervenções compõe uma adequada gestão de performance, onde o processo contínuo vai ser encerrado no desligamento, independente de quem tenha sido protagonista na motivação.

Líder e liderado precisam conversar sobre o ciclo, precisam um entregar ao outro informações honestas e generosas sobre o que viveu.

Mais do que feedbacks, são conversas de duas pessoas alinhando expectativas, ajustando a comunicação e aproximando-se em prol de objetivos comuns.

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